O “Bilhete Único” é um sistema de integração tarifária utilizado em várias cidades ao redor do mundo, mas ficou particularmente famoso em São Paulo, Brasil. A ideia principal é permitir que o usuário do transporte público possa utilizar diferentes modais (ônibus, metrô, trem, etc.) pagando uma única tarifa ou com descontos dentro de um período determinado.
A seguir, apresento uma descrição geral de como funciona o Bilhete Único:
- Cartão Eletrônico: O Bilhete Único é um cartão magnético recarregável. O usuário adquire o cartão em postos autorizados ou em estações de metrô/trem, e pode carregá-lo com créditos.
- Uso Múltiplo: O cartão pode ser utilizado em diferentes modais de transporte: ônibus, metrô, trem e trólebus.
- Integração: Depois de pagar uma primeira tarifa em um modal, o usuário tem um período de tempo (por exemplo, 3 horas) para realizar integrações com outros modais pagando valores reduzidos ou até mesmo sem pagar nada a mais, dependendo das regras de integração.
- Tipos de Cartões: Existem diferentes tipos de Bilhete Único para atender a diferentes públicos. Alguns exemplos incluem o Bilhete Único Comum, Bilhete Único Estudante (com desconto de 50% na tarifa) e Bilhete Único para Idosos (gratuidade para pessoas acima de 60 anos).
- Recarga: Os créditos podem ser recarregados em postos autorizados, terminais de ônibus, estações de metrô e trem, e até em algumas lojas e estabelecimentos comerciais. Além disso, muitas cidades já oferecem a possibilidade de recarga online.
- Desconto na Integração: No caso de São Paulo, ao utilizar o Bilhete Único em uma integração entre ônibus e metrô/trem dentro do período estabelecido, o usuário paga um valor menor do que se pagasse as duas tarifas separadamente.
- Validação: Ao entrar no veículo ou estação, o usuário encosta o cartão em um validador eletrônico, que desconta o valor da tarifa e registra a viagem. Esse registro é o que permite que o sistema saiba quando e onde o usuário fez uma integração.